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A arte de amar a si mesmo.

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Estes últimos meses passaram com a intensidade de anos. O peso de escolhas erradas, da dificuldade de reconhecê-las e superá-las por vezes nos faz protelar em tempestades que podem causar danos irreversíveis, mas com lições muito valiosas. O tempo perdido é algo que temos que aprender a conviver, mas acima de tudo reconhecer o que aparentemente é perdido pode esta trazendo por trás muitas conquistas pessoais. Não escrevo aqui com audácia de quem quer nada além de analisar situações e experiências particulares. Tem sido uma tarefa prazerosa, inclusive, aceitar e reconhecer que a singularidade das pessoas é algo maravilhoso. Incluindo aqui a forma própria que cada um tem de ver e agir perante situações.             Retomando a frase inicial a perda de uma pessoa que conquistou uma admiração imensa me colocou frente a mim mesma de uma forma irredutível de fugas ou fantasias. A muito tinha comigo um livro a qual me foi indicada a leitura por diversas vezes. A sensação de falta de

Enganados

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Por não caber em si, Transbordou! Em um mundo globalizado O sentir é endeusado. Usado como corrente Limitando a mente! Somos levados de bom grado Por anseios mesquinhos, Filosofias vazias Enganados, dominados. Despertai - vos, pois o fim é chegado! O fim do dia, o fim da vida. Fim? Será que termina? Como meninos (as), Agem por impulso. Acreditando serem autossuficientes. Só gente, a gente? Nada é o que parece ser. Iludidos, rebelem-se. Para além da esfera da mente, Despertem!