Insônia
Se eu coubesse em mim,
a calma não me soltasse,
a sensibilidade não aflorasse,
a mente descansasse...
Talvez pudesse voltar
na humanidade
acreditar.
A menos refletir
Com sorrisos persistir.
Mas se foge de mim
a crença no avanço.
Só nos vejo afundando.
O que resta?
Nem desistir aprendi!
Silencio!
Quem sabe fluir,
deixo tudo sumir
Finjo dormir.
Jéssica Nascimento de Oliveira, em 28 de novembro de 2012
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