Dia e noite, não e sim!

Por vezes me pego a desejar o proibido. O gosto da fruta mordida absurdamente nos alimenta, anseio por uma saborosa e tentadora aventura na vida. Sendo mais objetiva estou me referindo a certas coisas ao qual temos que abrir mão mesmo quando isso foi por muito tempo o que mais queríamos. 


Não gosto muito do termo desistir, sabendo que esse feito continuarei a praticar. Hoje porém consigo ver certa facilidade ao fazer isso, até por que mais vale a segurança de não fazer do que a agonia do arrependimento! E como escreveu um amigo: "Para mim, a tristeza deve ser o sentimento mais breve do mundo. A alegria, o mais longo. O amor deve ser igual ao tempo... eterno!"


Esses últimos tempos tenho sentido o conforto do tempo para fazer certas escolhas, a simplicidade que me foi apresentada é tão lógica que por vezes custo a aceitar. Não me refiro aqui a complicação causada pelo sentimento, esta existe sim e nos joga a parede frequentemente. Ainda essa pode ser resolvida tomando as atitudes corretas. Instintos tem que estar a dispor da inteligência, não o contrário! 


O silêncio que tem me seguido a dias é a mais bela voz que já pronunciei. A calma que tenho desfrutado diante as adversidades diária tem sido para mim conquistas. O valor de um não é tão importante quanto o de um sim, saber usa-los é fundamental. Talvez a felicidade esteja além da facilidade, esteja na simplicidade da jinga que dançamos a vida.

Comentários

  1. Suas palavras são como se fossem minha razão e emoção falando ao mesmo tempo.

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  2. "O silêncio que tem me seguido a dias é a mais bela voz que já pronunciei." - Que pérola!
    Fique bem atenta, porque, geralmente, é nesse silêncio profundo da alma que Deus se pronuncia. Apure bem os ouvidos!

    Parabéns! Você está escrevendo cada vez melhor! Enigmática, inquieta e inquietante; como a vida! Siga em frente, o futuro promete!

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